ESPECIAL AÇÚCAR
Açúcares do bem e
do mal: será que isso existe?
Olhe para o seu dia
alimentar, isso mesmo, o que você come durante o dia. É impossível consumir
apenas alimentos naturais. Um caminho sem volta, marcado pela correria da
modernidade, onde a falta de tempo para cozinhar infelizmente torna-se uma regra
geral.
Na tentativa de encontrar
produtos mais saudáveis, mesmo os industrializados, deve-se de observar os
rótulos, que deveriam informar de maneira simples, clara e legível, todos os
nutrientes que compõem aquele alimento, dessa forma podemos saber o quanto de
sódio, gordura saturada, hidrogenada e trans contém cada item que colocamos em
nosso carrinho de compras e saí entra a preocupação com o açúcar.
Apesar da
obrigatoriedade da discriminação do total de açúcar nos rótulos dos alimentos,
não sabemos ainda que tipo de açúcar é esse. Nos últimos tempos, o bom e velho
açúcar refinado e cristal, que vem da cana de açúcar ou da beterraba, perdeu
espaço e cedeu lugar a um produto que a indústria chama de "xarope de
milho rico em frutose", sua sigla em inglês é HFCS. Muito conhecida pelos profissionais
da Nutrição e de engenheiros de alimentos.
Esse xarope é mais
barato, mais doce, mais solúvel nos alimentos e de muito mais fácil estocagem
que o açúcar tradicional. Tem um poder adoçante maior do que o açúcar, podendo
ser utilizado em quantidades proporcionalmente menor para alcançar um mesmo poder
adoçante.
Com tudo isso, é fácil perceber o porquê ele acabou desbancando a sacarose em praticamente todos os segmentos de alimentos industrializados na América do Norte (México, EUA e Canadá).
No Brasil e na Europa, a sacarose da cana de açúcar, ainda mantém seu espaço e continua sendo o açúcar preferencialmente utilizado pela indústria para adoçar seus alimentos, pois nesses locais, ele é mais barato do que a frutose.
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