ALIMENTAR-SE FORA DE CASA ESTÁ CUSTANDO TRÊS VEZES MAIS CARO

Comida em restaurantes subiu o dobro da inflação no ano passado.



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Por: Carolina Gabardo Belo & Marco Andre Lima

Uma pesquisa do IBGE, divulgada na semana passada, só comprovou oficialmente o que a população já tinha percebido no bolso: comer fora de casa está mais caro. O preço, de acordo com o instituto, subiu 9,51% em 2013, quase o dobro do custo de vida no país, que é medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e ficou em 5,84% no ano passado. Em dez anos o índice mais do que dobrou, para azar de quem se alimenta em restaurantes ou lanchonetes todos os dias e precisa fazer malabarismo com as contas, sem abrir mão de uma refeição equilibrada, o que é mais importante (Veja o que o Personal Diet pode fazer por você).

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) também avaliou o aumento nos custos com alimentação e apontou que os brasileiros gastam três vezes mais para comer em restaurantes e lanchonetes em comparação aos gastos de fazer as refeições em casa. Porém, com disciplina e pesquisa de preços é possível continuar se alimentando na rua sem comprometer as contas nem a saúde. “Tem que cuidar nas despesas com bebidas, café e sobremesas. Com isso economiza”, alerta a diretora do setor de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ana Paula Cherobim. Também dá pra cortar gordurinhas no orçamento ao escolher restaurantes que não cobram estacionamento nem em que seja preciso pegar ônibus para chegar até o estabelecimento. Havendo possibilidade, é indicado ainda fazer o almoço em casa, alguns dias da semana.



De olho na saúde

O gasto financeiro não deve ser a única preocupação na hora de escolher um restaurante. A higiene do estabelecimento e seleção dos alimentos também é fundamental para que a economia no fim da conta não se torne uma dor de cabeça ou problema de saúde mais grave.

É perfeitamente possível comer bem fora de casa desde que haja uma seleção do tipo de alimento, sem contar com a avaliação do estabelecimento quanto a sua higiene. E não esquessa, alimentos mais calóricos pesam mais na conta.

As condições do estabelecimento também podem representar um perigo quando estão fora das orientações da Vigilância Sanitária. Logo na entrada, é possível observar a higiene do local, bem como condição das mesas e do uniforme dos funcionários. “O primeiro item de segurança é a licença sanitaria. O documento deve estar à vista do consumidor. Isso garante que ele foi vistoriado e que está em condições de funcionar”, alerta a chefe do serviço de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde, Sabrina Vianna Mendes. O cliente precisa ficar atento ainda às condições de armazenamento dos alimentos e sempre lavar as mãos antes da refeição (seu restaurante não tem Nutricionista! Saiba como a NutriGO pode te ajudar).

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Usar cartão sem controle é certeza de problemas

Alimentos mais pesados são os mais elaborados, como massas, lasanhas, maioneses e cremes. Se apresentam com peso maior na balança e são mais calóricos. Havendo uma educação alimentar, com carnes grelhadas (principalmente peixes e frangos) não deixarde consumir saladas, vergetais, legumes e o carboidrato, o mais importante é não cair na tentação de experimentar todas as opções do buffet. 

Esta mais do que comprovado que comemos com os olhos por isso que quanto mais opções, maior o perigo.



Fonte: Tribuna do Paraná - Publicada em: 23 de Janeiro, 2014

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