AÇÚCAR X GORDURA: MÉDICOS GÊMEOS TESTAM EFICÁCIA DE DIETAS

Pesquisa: Veja por que fazer "o da na telha" como prática alimentar pode cumprir o objetivo a curto prazo e causar problemas a longo... ou a curto mesmo!


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Alexander perdeu cerca de 5Kg, enquanto Chris, que se limitou a ingerir alimentos com menos de 2% de gordura, perdeu um pouco menos.
Por outro lado, apesar de o ponteiro da balança cair, os dois relataram os efeitos devastadores de ambas as dietas.

Alexander, que se alimentou basicamente de (proteína) carnes, peixes, ovos e queijos, afirmou se cansar muito mais rapidamente, além de ter perdido o fôlego nas atividades físicas.
Já seu irmão Chris, que cortou as gorduras, relatou que nunca se sentia satisfeito e que, frequentemente, se via beliscando petiscos.

No geral, Chris teve um desempenho melhor do que Alexander, que demonstrou frequentes dores de cabeça e cansaço ininterrupto.

Ficou bem visível em uma competição entre os dois irmãos para ver quem ganhava dinheiro mais rápido em um simulador de ações da bolsa.
Ambos começaram com 100 mil de dinheiro virtual. Em uma hora, Chris ganhou quase o triplo de Alexander.

A mesma performance ficou evidente durante os treinos físicos, que envolveram desde alongamentos a sessões exaustivas de spinning. Chris voltou a ter um desempenho consideravelmente superior ao de Alexander.

Apesar de perder mais peso, Alexander conta que tudo foi mais difícil para ele.
No final da experiência os exames de sangue também revelaram os prejuízos de ambas as dietas.

O de Alexander, que cortou os carboidratos, mostrou que parte da energia de que ele necessitava diariamente vinha exclusivamente das proteínas não só das refeições quanto também dos músculos, um dos motivos que explicaria o seu cansaço.
O exame de Chris, que perdeu menos peso, mostrou um aumento do nível de açúcar, o que a longo prazo, poderia gerar problemas de saúde muito sério.

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Hoje em dia
Pessoas sonham com corpos perfeitos, muitos testam dietas que preveem consumo zero de carboidratos.

Médicos que defende esse tipo de dieta afirma que o segredo está na chamada "síndrome metabólica".

O pensamento segue uma lógica simples: carboidratos elevam o nível de açúcar no sangue, estimulando o corpo a produzir mais insulina, hormônio produzido no pâncreas e responsável por "quebrar" as moléculas de açúcar.

Porém essa substância também tem outro efeito: funciona como um gatilho para o corpo converter o açúcar em gordura e estocá-la (reserva de gordura). Essa gordura é mais difícil de perder, pois o organismo entende que só deve usa-la em situações limite de insuficiência energética.

O que os médicos chamam de "síndrome metabólica", é a combinação de obesidade abdominal, pressão alta, altas taxas de colesterol e gorduras no sangue. Isso faz com que o indivíduo tenha maior tendência a desenvolver diabetes do tipo 2, doenças cardiovasculares, câncer entre outros.

Essa teoria, de que calorias dos carboidratos seriam "piores" do que as calorias das gorduras. Em tese, elas facilitariam o ganho de peso e aumentariam as chances de paradas cardíacas. Para esses cientistas, o segredo para a solução da epidemia de obesidade global seria, reduzir a ingestão de açúcar.

"Essa hipótese, de que a chave para o sobrepeso é o nível de insulina elevado, causado principalmente pelo consumo de carboidratos, descarta a ideia mais básica do por que engordamos: se você ingerir mais calorias do que consegue gastar, vai engordar", contesta Alexander.

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Conclusão
Ao final do experimento, os médicos gêmeos concluíram que o ganho de peso não está ligado exclusivamente ao consumo de gordura ou ao de açúcar (carboidratos).

O problema, na prática, é a combinação desses dois elementos, dizem eles.

Segundo estudos consultados por Alexander e Chris, a associação de gordura e açúcar - como achocolatados, sorvete ou batatas-fritas, por exemplo - têm um efeito semelhante ao da cocaína no corpo humano.

A chave para entender por que essa combinação é tão perigosa está numa substância chamada dopamina, um neurotransmissor que controla a sensação de recompensa do cérebro.

Uma ingestão de carboidratos e gorduras eleva a dopamina, afetando o funcionamento do organismo.

Segundo Alexander e Chris, a dica é: evite, ao máximo, as comidas processadas, que funcionam como uma "bomba viciante" e cujos efeitos para o corpo são devastadores.


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